A mente é algo que alguns chamam de razão, cérebro, cognição, sinapses, não importa, mas na verdade importa muito. Cada termo ou conceito linguístico que utilizamos para nos referir ao mesmo “objeto”, neste caso a “mente”, nos remete a um ponto de interrogação inconsciente que não damos a atenção necessária. A interrogação não é referente ao próprio cérebro em si, mas em como o utilizamos para nos comunicar. Cada palavra, cada gesto, cada expressão está associada a nossa capacidade cognitiva, temos poderes sobrenaturais quando expomos o que está no interior da nossa razão.
A linguagem anseia em buscar e encontrar em cada parte da mente, as palavras corretas para cada ocasião, mas será que ela está fazendo isso de forma correta? Quando falo “correta” me refiro a individualidade e capacidade que cada um de nós tem de expressar à sua maneira. Porém existem conceitos que não foram formados e nem constituídos pela nossa mente, a não ser se pensarmos num imaginário coletivo e nos vermos como parte desse desenvolvimento cerebral social.
Pensando em como filósofos que fazem parte das nossas cadeiras da faculdade até hoje, que nem imaginavam o quanto poderiam influenciar uma sociedade. Será que eles não foram a ignição do nosso pensamento ou imaginário coletivo? Será que pensamos e vivemos como eles diziam, e hoje somos apenas reflexos de pensamentos de outros? Será que não somos indivíduos e não temos por nós mesmos, a ânsia e o brio em buscar sozinhos os nossos próprios pensamentos?
Diante dessas perguntas, que não tenho as respostas, mas tenho as minhas respostas, que diga-se de passagem, mudam todos os dias com o contato experimental da sociedade e comigo mesmo. A pergunta final, que não cala dentro de mim, é: Temos a capacidade de sermos indivíduos e não apenas um emaranhado de conceitos sociais?
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