“O Mito da Caverna” ou “A Alegoria da Caverna” é um dos textos mais importantes de Platão, que pode ser encontrado em “A República” no livro VII. A relevância desse fragmento é indiscutível, pois se trata do conhecimento que temos dos objetos, dos seres e conceitos em geral. Lembrando que os escritos platônicos são em diálogos, sendo Sócrates o principal agente e portador do que se é abordado.
A história se passa em uma caverna, onde alguns homens acorrentados desde a infância, veem apenas a sombra de tudo o que se passa na superfície através da luz de uma fogueira. Eles acreditam nas sombras como a realidade dos seres. Em certo momento um dos acorrentados é forçado a ir até a superfície e descobre que apesar do incômodo e sofrimento que a luz o causa, existe “outro mundo”, outra possibilidade de entender as coisas. Como se o verdadeiro e mais profundo conhecimento da realidade o tivesse causado grande êxtase.
Fica a critério de cada leitor a interpretação dessa curta e magnífica obra. Posso dizer que o mais interessante é tentar entender o que Platão estava tentando nos passar há mais de 2 mil anos. Gerações e gerações se passaram e o que foi escrito é atual, atual por atingir a essência do ser humano, a razão. Conhecer é sofrer quando se está enraizado no comodismo da eterna mesmice. Sair da caverna é ter a coragem de não se deixar engolir pelas sombras da mediocridade e da ignorância, sejam impostas coercivamente ou aceitas espontaneamente.
Você pode ler o “O Mito da Caverna” e tirar suas próprias conclusões, caso já conheçam o texto, podem contribuir livremente nos comentários.
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