Incrivelmente até a falta de conteúdo se transforma em conteúdo na nossa sociedade pós-moderna, é tão absurdo o ponto a que chegamos, livros “cheios” de palavras que não dizem absolutamente nada; músicas sem letras que nos faça pensar em qualquer coisa, são apenas jargões efêmeros da infantilidade intelectual a qual estamos inseridos. Mestres da corrupção literária, armam emboscadas para encurralar suas presas mais fáceis, adolescentes e adultos imaturos caem em suas redes facilmente.
Não estou aqui apenas para criticar o rumo que os meios de comunicação vêm se engajando a cada dia para manipular a inocência de mentes que ainda não aprenderam a dizer NÃO. Está absurdamente óbvio o legado que está sendo deixado para as futuras gerações. Revoluções deveriam ser feitas dentro de cada família brasileira, falo dos brasileiros porque sou brasileiro e tenho todo o direito de falar de mim mesmo, e de me expressar dentro da suposta liberdade que propõe a nossa constituição, conforme o artigo 5.
Deveríamos nos movimentar não como uma nação inteira a sair pelas ruas e tocar suas buzinas e panelas como se isso fosse mudar alguma coisa, isso não é revolução, isso é desordem por aqueles que estão no meio dessa desorganização a quebrar os bens públicos e privados. Quem pagará a conta? A resposta é óbvia. Nós pagaremos novamente.
Das minhas mãos não vai sair nenhuma letra que faça propaganda das mazelas enfiadas na nossa mente, principalmente aos domingos. Seria de grande valor se cada um de nós conseguíssemos ao menos indicar um livro ou um artigo ou ainda uma música interessante para elevar a pessoa indicada a uma reflexão um pouco mais profunda a respeito da vida.
Sendo assim darei o exemplo e indicarei um artigo, um livro e uma música que foram e são de extrema relevância para mim:
Artigo “A Alegoria da Caverna“, também conhecido como “O Mito da Caverna” da obra A República do filósofo Platão. Um texto curtíssimo e de grande profundidade, escreverei a respeito em breve;
Livro “O Discurso do Método” do filósofo francês René Descartes, fundador da Idade Moderna e desenvolvedor do Sistema de coordenadas cartesiano, pois tinha seu nome latino Renatus Cartesius;
Música “Killing an arab” da banda do Reino Unido The Cure. É importante ressaltar que essa música é uma referência a obra “O Estrangeiro” do filósofo franco-argelino Albert Camus, vale muito a pena lê-la.
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