The Walking Dead, onde o valor monetário não existe, onde a maioria dos sobreviventes são “mortos” (zumbis, walkers, errantes ou como queiram chamar). O mundo já não tem mais o mesmo sentido e as pessoas têm o simples objetivo de sobreviverem e não possuírem bens materiais, pelo contrário, os bens estão por toda parte, mas não possuem nenhum valor. Latas se transformam em panelas, o que não comíamos (agora me senti um participante desse desastre apocalíptico), enfim, alimentos que não comiam, agora comem com um certo prazer.
A necessidade se tornou o objetivo maior, implicitamente os personagens deixam seus papéis da vida passada e se transformam assim como os walkers. Transformam-se no que diz respeito a pura essência da vida, onde as estratégias recorrem à mente para que não sejam “mortos”, e o império não é mais uma nação ou um estado, mas uma pequena comunidade pode ter o mesmo valor monárquico.
É de extrema relevância pensar no mundo como não gostaríamos que fosse, para que possamos valorizar o uso do que necessitamos. E não mais usurpar da terra, o que ela sangra para dar, e principalmente o que fazemos a ela sangrar. Cada sobrevivente do nosso mundo tem o seu valor sustentável, assim como não queremos perder o conforto das futilidades, que sejamos rigorosos ao pensar nas necessidades. Pois comer lentilha ou feijão enlatado, tem muito mais valor que a wifi da fila de um banco.
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